quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Entrevista

Projeto: A influência do uso da câmera fotográfica digital no comportamento e aprendizagem dos estudantes adolescentes de Imperatriz-MA

                                                                                                                                                                                                       22.09.2009
Entrevista com a professora Cida Marconcine, especialista em Química Ambiental e em Tecnologia da Informação para Educadores.

Pesquisadora Camila: Bom dia, nós somos alunas da Escola Santa Teresinha. Estamos desenvolvendo o projeto: A influência do uso da câmera fotográfica digital no comportamento e aprendizagem dos estudantes adolescentes de Imperatriz-MA. Nesse trabalho, além de mostrar os pontos negativos do uso da mesma na escola, queremos colocar exemplos de uso positivo e direcionado para educação (aprendizagem) dessa tecnologia. Temos conhecimento do seu trabalho com blogs e de outras atividades que você desenvolve usando a câmera fotográfica e o celular no ambiente escolar de maneira positiva. Por isso, estamos aqui e gostaríamos que você nos falasse um pouco da sua experiência.

Professora Cida Marconcine: Não foi assim de um dia para a noite que comecei a fazer uso da digital e de outras tecnologias. Devo isso particularmente a um aluno, Fernando Ralfer, que tinha ótimo domínio das tecnologias, fazia vídeos, registrava na sua câmera os trabalhos que a gente realizava na escola e trazia para a turma o resultado. Fizemos um trabalho de reciclagem de plástico do qual ele montou um vídeo, converteu todas as imagens para DVD. Ninguém sabia usar nessa época, somente ele. Eu fiquei admirada com o resultado e me questionei: “Se um aluno consegue, eu também consigo.” E a partir daí comecei a trabalhar com essa tecnologia.

Quando fazíamos trabalhos na escola e tínhamos que ir para campo, eu levava os alunos que tinham celulares e câmera digital. Os que não tinham, ficavam na escola produzindo de outra maneira.  Os alunos que iam a campo fotografavam todo o trabalho para depois levarem o resultado à turma. Porém, o número de alunos que tinham essa mídia era muito pequeno. Então, eu emprestava a minha e eles também pediam emprestado de amigos ou familiares. Eu confiava nos meus alunos. Foi criado um laço de confiança e compromisso, pois eu chegava a levar os alunos para minha casa nos finais de semana, onde eu disponibilizava dois computadores e um notebook, e para o NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional), onde eles faziam as edições das imagens, produziam textos e montavam os vídeos.  Com tudo, a partir de 2006 eu nunca mais fiz uma culminância de projeto ou apresentações de trabalhos, usando somente o papel. Passei a fazer uso com os meus alunos de data show, vídeos, fotos e outras tecnologias.


Pesquisadora Camila: Professora, qual a sua opinião sobre o uso da câmera fotográfica pelo aluno na escola?

Professora Cida Marconcine: A câmera digital é de fundamental importância para o aluno, pois ela possibilita que ele seja autor de imagens, texto, e vídeos, basta uma câmera ou um celular para isso. Todas as mídias devem ser usadas pelo aluno para a construção do conhecimento.

“A câmera digital é de fundamental importância para o aluno, pois ela possibilita que ele seja autor...”


Pesquisadora Camila: Qual o papel do professor, diante do uso dessa tecnologia?

Professora Cida Marconcine: O professor deve ser incentivador. Às vezes o aluno tem o celular ou a câmera digital e não usa adequadamente por falta de orientação.  O professor passa a ser orientador e facilitador. E deve utilizar essa tecnologia como ferramenta pedagógica. Quem dá a orientação pedagógica é o professor, que deve oportunizar para o aluno a chance de ser autor.

“Às vezes o aluno tem o celular ou a câmera digital e não usa adequadamente por falta de orientação. O professor passa a ser orientador e facilitador. E deve utilizar essa tecnologia como ferramenta pedagógica.”

Pesquisadora Camila: Em sua opinião, a que se deve a não utilização dessa tecnologia direcionada para a aprendizagem nas escolas?

Professora Cida Marconcine: Em 2005 e 2006, eu sentia uma resistência dos colegas e um determinado tipo de preconceito, quando apresentava os trabalhos desenvolvidos pelos meus alunos. Os professores alegavam que não tinham capacitação. Hoje as escolas possuem laboratório de informática e os professores recebem cursos de inclusão digital oferecido pelo Estado , e o uso dessa tecnologia ainda não é hábito dos educadores. Atualmente, eu sou multiplicadora, trabalho na capacitação de professores da rede pública para o uso das tecnologias na educação e vejo nos relatos dos meus professores cursistas, que eles têm dificuldades em levar seus alunos ao laboratório. Mas eu conseguia e os meus alunos tinham interesse nos projetos, pois dava a eles a responsabilidade de produzirem e orientava para o uso não só da câmera digital, mas de outras tecnologias também. Fato que facilitava tudo. Os alunos ficavam motivados, produziam para aprender e não para ganharem pontos. Eu transformava a qualidade em quantidade por ser uma exigência da escola, (referência feita a notas avaliativas). A câmera passou a fazer parte do cotidiano de minha sala de aula como instrumento para contextualizar o conteúdo. Então, eu não culpo o governo nem o município pelo não uso das mídias na escola, mas ao próprio processo educacional que é lento, aqui no Brasil. Enquanto que o aluno, já nasceu vendo o computador, o professor agora é que está tendo contato com essa tecnologia. Eu mesma, só despertei para o uso da digital em 2005, e somente em 2006 comprei a minha primeira câmera. Eu acredito que a formação que o professor recebeu, não favorece esse hábito. Mas em alguns anos, acredito que isso acontecerá.

Professora Cida Marconcine: E na Escola Santa Teresinha, vocês fazem uso do laboratório de informática?

Pesquisadora Beatriz: Sim, mas só no período de preparação para a Feira ou no desenvolvimento e culminância de projetos. Ou seja, não é um hábito diário. Entretanto o nosso trabalho já é um exemplo do despertar do aluno para o uso da tecnologia direcionada para aprendizagem.

Professora Cida Marconcine: A nossa realidade, Beatriz, é que tanto a escola pública quanto a particular têm a mesma visão. Não é a falta de recursos, mas o processo educacional que é lento e a formação do educador que não foi direcionada para essa prática.

Pesquisadora Layla: Professora, qual a sua opinião sobre o nosso tema: A influência do uso da câmera fotográfica digital no comportamento e aprendizagem dos estudantes adolescentes de Imperatriz-MA.

Professora Cida Marconcine: Eu fiquei muito feliz com o tema que vocês escolheram. O uso da câmera digital como facilitadora da aprendizagem com certeza irá despertar na escola e em outras pessoas o interesse pela pesquisa em outras áreas do conhecimento.

“O uso da câmera digital como facilitadora da aprendizagem com certeza irá despertar na escola e em outras pessoas o interesse pela pesquisa em outras áreas do conhecimento.”

Pesquisadora Camila: Obrigada pela entrevista, enriqueceu muito o nosso trabalho. Parabéns por seu trabalho com produção de blogs e pelas outras atividades desenvolvidas com seus alunos e com os professores, através das capacitações. Você é um exemplo de uso positivo da tecnologia dentro da Educação. A sua contribuição valeu por dez. Vamos divulgar o seu trabalho na FECITEC como educadora, que já faz uso da câmera digital e de outras tecnologias contribuindo para melhorar o comportamento e a aprendizagem do estudante adolescente da nossa cidade e de outras, pois através da internet esse trabalho pode chegar a outras cidades e ajudar outros educadores.

http://fotografianoambienteescolar.blogspot.com/ 

Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO
  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO
  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO
  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.http://revistaescola.abril.com.br/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UCA



“O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil”. 
Louvável iniciativa, não tenho dúvidas, muitos alunos serão beneficiados.
Assisti a alguns dias atrás narrativas de experiências de professores que trabalham em escolas que estão inseridos nos Programas Piloto do Uca, foi uma exposição de encantamento, me passaram a idéia de professores e alunos muito felizes com o uso das referidas máquinas.
Porém desde que saí da Sala onde aconteciam as narrativas das experiências, uma coisa ficou a martelar na minha cabeça: para onde irão estas máquinas depois de sucateadas, e seriam muitas, pois no meu entender elas devem ter vida útil, acredito que sendo bem otimista e com um bom serviço de manutenção, de três ou quatro anos. Não se transformarão estas máquinas, tão desejadas hoje, em um monte de lixo sem destino certo, como já acontece com o lixo eletrônico, que há poucos dias lotou um caminhão aqui na minha cidade?
Fico a perguntar, será mesmo necessária toda esta quantidade de computadores para termos um atendimento eficaz no uso das tecnologias em nossas escolas? Será que se usarmos com competência os já instalados computadores nos laboratórios de Informática das Escolas, com um bom serviço de manutenção das máquinas e com professores capacitados, não podemos ter um ensino com qualidade?
Não sou contra a Inclusão Digital, pelo contrário, acho muito necessária, mas temos que pensar na preservação de nosso Planeta, afinal educar também é cuidar do nosso ambiente.

Jocélia Aquino - professora - 29/08/11




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Inclusão Digital


      Nossos alunos nasceram em época de clicar, não podemos ignorar isso. Mas infelizmente o acesso às tecnologias não estão disponíveis em todos os lares.
    Cabe à escola proporcionar aos alunos a inclusão às TIC( Tecnologia de Informação e Comunicação). Nós professores não precisamos dominar todas as técnicas no uso de computadores, precisamos nos despir da velha idéia de que somos donos do saber. Devemos buscar aliados junto com os próprios alunos e colegas professores.
    Quando o professor assume junto com os alunos a sua disposição para aprender com eles, mostrando caminhos, errando, acertando, vibrando na conclusão de uma apresentação de slides, ou diante de uma descoberta no uso das tecnologias, acredito que estaremos iniciando uma nova era na educação.
    Não podemos ter a pretensão de competir com a internet, nem vê-la como nossa rival, temos que tê-la como nossa aliada, nossa amiga que muito dá sem nada pedir em troca.
    Noto que para algumas pessoas, especialmente alguns professores, existe uma forte resistência às mudanças, mas elas são necessárias mais do que nunca, e estão acontecendo, independente de nosso querer, como dizia uma música de Elis Regina: “O novo sempre vem”.
    Tomo por base minhas próprias atitudes e observações e acho que é nato do ser humano resistir às mudanças, e isso não é privilegio dos adultos, tem muito jovem que não gosta de desafios, prefere a rotina, por onde ele possa caminhar sossegado, mas não percebe que se o novo não vem, começa a etapa do ficar velho, não é à idade cronológica que me refiro, acredito que ninguém quer ser chamado de velho, pois quem fica velho e não se abre para as mudanças, morre aos poucos.
    Minha proposta é: vamos nos desapegar, ter humildade, enfrentar os desafios, nos permitir errar, fazer de novo, rir de nossas falhas, compartilhar atitudes e descobertas, com certeza viveremos melhor e mais felizes, e faremos felizes aqueles que convivem conosco, afinal penso que viver é aprender sempre.
 Jocélia Aquino- professora - 21/08/2011
 

domingo, 14 de agosto de 2011

Pedaços de Mim


Sou feita de
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feita de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
                                                              Martha Medeiros

Migalhas-Simone


RS





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Homenagem ao Dia dos Pais


Le pregunté a un sabio
la diferencia fue
entre el amor y la amistad, el
me dijo esta verdad ...
El amor es más sensible,
Más seguro de la Amistad.
El amor nos da alas,
La amistad de la tierra.
En el amor es más cuidado,
La amistad en la comprensión.
El amor es plantado
y amorosamente cultivadas
Amistad viene mejilla,
y el intercambio de alegría y tristeza,
se convierte en un gran y querido
compañero.
Pero cuando el amor es sincero
viene con un gran amigo,
y cuando la amistad es real,
Está lleno de amor y afecto.
Cuando usted tiene un amigo
, o una gran pasión,
ambos coexisten sentimientos
dentro de su corazón.
William Shakespeare
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,

o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,

o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinícius de Moraes
"Nossa atitude diante da vida não depende necessariamente do que se passa em volta de nós, e sim do que se passa dentro de nós." (Bernabé Tierno)

"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro." (John Lenon)

"Ninguém ensina nada a ninguém, no máximo se ajuda o outro a aprender." (Galileu Galilei)

"A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo." (Lair Ribeiro)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de companheiros para brincar.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Trem da Vida

Aprenda a Gostar de Você

                                                                                                           Autor Desconhecido 

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
Com o passar do tempo, nossas prioridades vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar.
Mas, uma coisa parece estar sempre presente. a busca pela felicidade.
Desde pequenos ficamos nos perguntando:
- Quando será que vai chegar?
E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida:
- Será que é ele?
Como diz o meu pai:
- Nessa idade tudo é definitivo.
Pelo menos a gente achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... plaft!
Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito do próximo.
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta...
Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas (os), rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente.
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara (garota) que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem(mulher) da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Drogas

Eu até posso entender
Porque tanta tristeza
E tanto sofrimento
De pais e mães que na vida
Não vêem mais beleza

Nossos filhos estão sendo consumidos
Lentamente mortos pelas drogas
Quem é que nos pode ajudar?
E por nossas crianças olhar?

Há tempos são os jovens que adoecem
O preço do progresso aí está
Em nossas casas e lares sem parar
Nas escolas, nas praças e ruas
Inexoravelmente a nos cobrar

Por mais cuidados, amor
Carinho, compreensão e desvelo
É muito mais forte que nós
Do vício o apelo

Como podemos este mal combater?
Estamos impotentes e
Eles não querem entender
Que no final deste caminho
Todos nós vamos perder.

Nossos jovens estão morrendo
Nosso povo chorando
Desesperado, sofrido
E por ajuda clamando
E só promessas vazias escutando

Quem pode e deve nos ajudar
Não se preocupa
Quantas magoas, quantas frustrações
É pena que eles fiquem tão distantes
E até procurem não saber

Mas a realidade aí está
Todos os dias a nossa porta bate
Mais uma história triste
Menos um sorriso jovem para nos alegrar
Mais um coração de mãe em pedaços
Quem é que vai confortar?

                           (Dibruck )

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Timbaúva - RS

                                          Fotos tiradas em 04/01/2004