quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Drogas

Eu até posso entender
Porque tanta tristeza
E tanto sofrimento
De pais e mães que na vida
Não vêem mais beleza

Nossos filhos estão sendo consumidos
Lentamente mortos pelas drogas
Quem é que nos pode ajudar?
E por nossas crianças olhar?

Há tempos são os jovens que adoecem
O preço do progresso aí está
Em nossas casas e lares sem parar
Nas escolas, nas praças e ruas
Inexoravelmente a nos cobrar

Por mais cuidados, amor
Carinho, compreensão e desvelo
É muito mais forte que nós
Do vício o apelo

Como podemos este mal combater?
Estamos impotentes e
Eles não querem entender
Que no final deste caminho
Todos nós vamos perder.

Nossos jovens estão morrendo
Nosso povo chorando
Desesperado, sofrido
E por ajuda clamando
E só promessas vazias escutando

Quem pode e deve nos ajudar
Não se preocupa
Quantas magoas, quantas frustrações
É pena que eles fiquem tão distantes
E até procurem não saber

Mas a realidade aí está
Todos os dias a nossa porta bate
Mais uma história triste
Menos um sorriso jovem para nos alegrar
Mais um coração de mãe em pedaços
Quem é que vai confortar?

                           (Dibruck )

 

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